Sindicato que representa os policiais civis anuncia paralisação em todo o Estado no dia 11 de novembro

Sindicato que representa os policiais civis anuncia paralisação em todo o Estado no dia 11 de novembro

Foto: Mateus Ferreira (Diário)

O Ugeirm Sindicato, que representa os agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, anunciou uma paralisação estadual da categoria na próxima terça-feira, 11 de novembro. A decisão foi tomada durante reunião da direção na última quinta-feira (30). O movimento tem como principal objetivo pressionar o governo estadual a incluir a revisão geral dos salários dos servidores públicos, de 15,2%, no orçamento de 2026.
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Além da reposição salarial, a mobilização também busca chamar atenção para outras pautas históricas da categoria, como a retomada da simetria com os capitães da Brigada Militar, a publicação das promoções e a melhoria das condições de trabalho e infraestrutura das unidades policiais. Outro ponto defendido é a restauração da paridade nas aposentadorias, por meio da aprovação da emenda da Confederação Brasileira dos Policiais Civis (Cobrapol) à PEC da Segurança Pública.

A paralisação será realizada em conjunto com outros setores do funcionalismo estadual, entre eles os professores da rede pública, que também reivindicam reposição salarial.
De acordo com a Ugeirm, o calendário de mobilizações deve se estender ao longo do restante de 2025. Entre as ações previstas, estão protestos durante agendas públicas do governador Eduardo Leite (PSD), uma carreata em Porto Alegre no dia 29 de novembro e uma marcha da Polícia Civil, com data ainda a ser definida.
Em nota, a direção do sindicato afirmou que a paralisação busca expor à sociedade as dificuldades enfrentadas pela categoria e a falta de diálogo com o governo estadual. Segundo a diretora da Ugeirm, Neiva Carla Back, a Polícia Civil vive um cenário de sucateamento.
– Por trás dos bons resultados no combate à violência existe uma polícia sucateada: prédios deteriorados, servidores exaustos e uma defasagem salarial histórica que vem provocando aumento nas exonerações –  destaca.
Durante o dia de paralisação, a orientação da entidade é que os policiais civis interrompam suas atividades e realizem atos públicos em frente às delegacias, dialogando com a população sobre as reivindicações.
O vice-presidente da Ugeirm, Fábio Castro, afirma que o movimento marca o início de uma nova fase de mobilização da categoria.
– Esse dia de paralisação será um impulso para nossa luta. Ainda estamos definindo a programação, mas faremos manifestações em várias cidades para mostrar à sociedade que a segurança pública real está distante do cenário exibido nas redes sociais do governo.

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